SEO – Alcance a 1ª Posição do Google Investindo Pouco

Você gostaria de ser o primeiro resultado do Google nas pesquisas dos seus clientes?

SEO, também conhecido como otimização de sites, é um conjunto de práticas e técnicas que auxiliam a melhorar o posicionamento de um site em buscadores como o Google.

Se você tem um site, já deve ter percebido que colocar um projeto no ar, apenas, não basta: é preciso ter tráfego.

Sem tráfego é muito difícil gerar leads e assim, vendas. Provavelmente, se você tem problemas com vendas em seu negócio, um dos motivos deve ser a falta de audiência no local onde você fatura online: o seu site.

Os mecanismos de busca são a origem de tráfego mais frequente para qualquer portal, por isso é fundamental estar bem posicionado na listagem dos resultados.

Os seus clientes vão acessar um site quando estiverem pesquisando assuntos do seu mercado. A questão é: você vai deixar eles irem para os sites dos seus concorrentes?

Trago aqui muitos conceitos, instruções e boas práticas de aplicação das principais técnicas e o que significa SEO no Marketing.

Aproveite esse conhecimento para melhorar o posicionamento do seu site, atrair mais clientes e gerar mais valor para sua empresa.

O Brasil precisa de empreendedores interessados como você!

Boa leitura!

O Que é SEO – Search Engine Optimization

SEO significa Search Engine Optimization. É um conjunto de técnicas que visam melhorar o posicionamento de um site ou blog na listagem de resultados da pesquisa orgânica, em motores de busca como Google e Bing, gerando aumento de tráfego, relevância e autoridade.

Vivenciamos uma completa mudança de comportamento do consumidor, que impacta diretamente na forma como fazemos negócio. A transformação digital faz com que empresas repensem as suas estratégias de comunicação, vendas, canais e distribuição.

Mais de 90% das experiências online começam com uma pesquisa. É fácil entender que ter o seu site no topo da página dos resultados dos motores de busca pode ser um fator decisivo entre crescer ou estacionar.

Agora leve também em consideração o fato de que os 5 primeiros resultados no Google ganham 67% de todos os cliques, e você saberá o porquê do SEO ser tão importante.

Mas o que é SEO? Bom… Vamos começar pelo começo.

De acordo com o Wikipedia, SEO é “o processo de afetar a visibilidade de um site ou uma página nos resultados não pagos dos motores de busca“.

Certo, agora vamos traduzir isso para o português. Esta é a minha definição:

SEO é o processo de otimização do seu site e conteúdo para que os motores de busca tenham preferência por suas páginas, colocando-os no topo dos resultados para as buscas de uma certa palavra-chave.

Ou seja: o processo de SEO envolve três agentes: você, fazendo SEO no seu site e seus conteúdos; os motores de busca, sendo Google 90% das vezes; e o usuário, pesquisando.

Portanto, para fazer SEO temos que ter em mente estes públicos: o usuário e o Google. Fazer SEO pensando apenas em Google é um tiro no pé.

Isto porque o Google vai sempre optar pelos resultados que melhor respondam à necessidade do usuário. Sendo assim, pensar no usuário em primeiro lugar é ponto de partida para uma boa classificação.

Funciona assim: se você tem um artigo sobre como fazer pão caseiro, você quer que os motores de busca mostrem você como um dos melhores resultados para todos aqueles que buscarem pelo termo “pão caseiro”.

SEO é a mágica que você deve trabalhar para fazer com que o Google inclua seu artigo como um dos melhores resultados sempre que alguém buscar por aquela palavra-chave. Afinal, como fazer SEO?

1. A Origem do Termo SEO

Que Search Engine Optimization é um termo conhecido hoje em dia, não temos dúvidas. Mas você sabe como ele surgiu?

Não, não foi um termo inventado pelo Google. Na verdade, surgiu como quase todas as coisas da vida: a partir de um problema.

Em meados de 1996, uma banda costumava ficar na primeira posição da busca orgânica, quando pesquisava-se por “Jefferson Starship”.

Ao notar uma queda para o quarto lugar na lista, o empresário questionou os responsáveis pela comunicação, os designers Bob Heyman e Leland Harden.

Quando a dupla avaliou as alterações que haviam sido realizadas, perceberam que o número de vezes que o termo “Jefferson Starship” aparecia, havia diminuído.

Então, retornaram com o uso dessa palavra-chave nas páginas e em seguida o site voltou para a primeira posição!

A descoberta foi chamada pelos dois de Search Engine Optimization (SEO), e registrada em 1997 no livro Net Results.

2. Primeira Aparição Concreta do Termo SEO

 

Se, em teoria, os designers Bob e Leland criaram o termo SEO, para muitos profissionais e pesquisadores sobre o assunto, mais vale quem primeiro fez.

Falar é diferente de registrar, e por isso muita gente considera mais válido creditar aquele que primeiro utilizou o termo, efetivamente e por escrito.

A Wikipedia (EN) faz referência a um comentário de Danny Sullivan, em que ele aponta um post SPAM na Usenet como primeira aparição do termo na internet.

Adam Audette pesquisou profundamente o assunto e postou em seu blog uma história repleta de detalhes e imagens.

Nesta busca, Adam encontrou uma prova de que John Audette usou o termo Search Engine Optimization cerca de 5 meses antes da aparição do post SPAM, acabando com a teoria de Adam, embora ainda seja motivo de discussão (não é a toa que a Wikipedia ainda não atualizou sua referência).

3. Rankings na Web

Os rankings são formas de avaliar a relevância de um determinado site ou blog. Funciona mais ou menos assim: a partir de um cruzamento de critérios, os rankings vão pontuar a página de 0 a 10. Conheça os principais:

PageRank

PageRank é a métrica utilizada pelo Google para avaliar a importância que um site tem para ele ou para a internet. Foi criada por Larry Page, na Universidade de Stanford em 1995.

Atualmente, o Google ainda prioriza três fatores de maneira geral: a quantidade de links que a página recebe, a qualidade deles e o contexto em que estão inseridos. É preciso a combinação destes três para que sua página tenha um bom valor de PageRank.

TrustRank

Trustrank é um jeito do Google ver se o seu site é legítimo ou não. Se você parece com uma grande marca, o Google tende a acreditar em você, por exemplo.

BrowseRank

Diferente do PageRank, o BrowseRank não leva em consideração os links que apontam para uma página, mas sim o comportamento do usuário dentro daquela página.

Desenvolvida por um engenheiro da Microsoft, a métrica analisa as páginas acessadas, o momento em que foram acessadas e como o usuário chegou até elas.

Quanto maior o tempo de permanência e o maior número de páginas abertas do site, maior a sua importância.

Mas o BrowseRank não é um contador de páginas. O algoritmo utiliza um o modelo de tempo contínuo de Markov para impedir que as empresas burlem essa métrica. Você pode saber tudo sobre BrowseRank neste artigo da Microsoft.

Devo me preocupar com os Rankings?

A resposta para essa pergunta é simples: não.

O trabalho de SEO personalizado envolve muitos parâmetros e critérios, e são eles quem vão, definitivamente, ser capazes de posicionar o seu site como o primeiro no Google.

Um site com pagerank 1 pode aparecer à frente de um site com pagerank 4, por exemplo, se ele fizer um bom trabalho de otimização de conteúdo. Portanto, não se apegue aos rankings e foque nas melhorias do seu site.

4. SEO como Canal de Conversões

Uma pesquisa da Custora apontou o SEO como principal responsável pelas vendas em sites de e-commerce, com 26% da receita gerada, enquanto os links patrocinados representam apenas 15% do volume da receita, e ações de e-mail marketing, 16%.

A pesquisa também trouxe a informação que os usuários que chegaram a um site através do Google se mostraram mais abertos a compras e dispostos a gastar mais.

Sabe por quê? Porque quando um usuário se torna leitor do seu site e blog, ele passa a confiar mais em você como autoridade em sua área. Essa credibilidade significa mais dinheiro no seu bolso todo mês.

Você precisa desenvolver um trabalho pontual para cada momento da jornada de compra do usuário, aumentando a relevância e a confiança da marca até que ele se sinta, finalmente, decidido (pela sua empresa, claro!).

Mas afinal, o que é conversão?

Depende. Para um e-commerce, é a venda final. Para uma empresa de serviços, pode ser o recebimento de um formulário de solicitação de orçamento, ou simplesmente a captação de dados para um mailing.

Voltando para a pesquisa da Custora: se somarmos os resultados de SEO, E-mail Marketing e SEM, temos 57% de toda a receita gerada no e-commerce.

E esse número pode ser igualmente representativo para outros tipos de negócio, mesmo que a venda não se concretize no ambiente online.

A fórmula é simples: Conteúdo de qualidade e otimizado = Aumento no número de visitantes = Maior chance de conversão. E o melhor: a um custo muito menor do que mídias tradicionais.

Vale a pena, não vale? Se desejar, eu posso contar para você como fiz para aumentar o meu tráfego em 193% em um ano sem gastar nada em publicidade!

Como o SEO funciona

Existe uma piada circulando pela internet que destaca a importância de se estar na primeira página do Google:

Se você alguma vez precisar esconder um corpo morto, você deve colocá-lo na segunda página de resultados do Google.

Seu post do blog, artigo ou produto aparecendo em outra página dos resultados de busca do Google sem ser a primeira é o mesmo que não aparecer.

Mas para entender como aparecer na primeira página de resultados, entenda como a busca funciona.

Enquanto o Google guarda seu algoritmo de busca sob 7 chaves e nem todos os mais de 200 fatores determinantes são divulgados e verificados, a Backlinko fez um ótimo trabalho reunindo o máximo possível de fatores conhecidos em uma única grande lista.

Esses inúmeros fatores podem ser divididos em 2 amplas categorias de SEO: SEO on-page e SEO off-page.

SEO on-page se refere a todos os fatores do ranking do Google que são determinados olhando diretamente para a página que você quer otimizar, como títulos, conteúdo, desempenho e estrutura da página.

SEO off-page se refere a todas as variáveis que o Google olha, mas que não estão exclusivamente em suas mãos, pois dependem de outros sites, como rede sociais, outros blogs no seu ramo e o histórico pessoal dos pesquisadores.

Eles são diferentes, mas não opcionais: você precisa ter os dois otimizados para ter sucesso no Google.

Fatores do SEO On-Page

SEO On Page é voltado para o usuário e engloba todas as atividades que afetam diretamente a sua experiência.

Design, usabilidade, performance, conteúdo: tudo faz parte do SEO On Page e precisa ser levado em conta.

Além do conteúdo, da semântica e do uso de meta tags – todos estes assuntos serão abordados na sequência –, a performance do site ou blog é essencial, bem como a preparação para uso em dispositivos móveis.

A velocidade de carregamento tem muito valor. Quase 50% dos usuários esperam que o seu site demore menos do que 2 segundos para carregar.

Você pode avaliar a performance do seu site, com o Pingdom ou o Pagespeed.

1. Título da Página

O título da página, embora não seja uma meta tag (explicarei mais abaixo), é também um comando implementado na linha de código de um site, e é, eu diria, o principal deles!

Não é difícil entender o motivo, se novamente levarmos em conta que o objetivo do Google é oferecer a melhor opção de resposta para o termo pesquisado. O título é a primeira forma de avisar o usuário que aquele site possui o que ele precisa.

Além disso, de acordo com o Moz“as title tags são o segundo fator mais importante para o SEO em uma página, logo depois do conteúdo”.

Deve, portanto, ser atraente e falar claramente o assunto sobre o que aquela página se trata. E, claro: você precisa ter um título para cada página do seu site.

Procure criar páginas que atendam às necessidades de busca do seu público alvo. Dessa forma, você oferecerá sempre conteúdos de valor para ele (e para o Google!).

Viu? Se no título do seu site tem a expressão que o usuário buscou, naturalmente você será relevante para ele.

Palavras-chave e Nome do Site

Considerando o que vimos, me responda: qual o item principal para composição de um bom título?

Não precisa nem pensar, não é? Claro como o dia, a palavra-chave é elemento obrigatório de um bom título otimizado. Quanto mais no início ela estiver posicionada, melhor será para o SEO.

O nome da sua empresa pode também aparecer no título da página, mas tente mantê-lo ao final, deixando a palavra-chave como item de maior valor.

Por exemplo: se você tem uma confeitaria e quer divulgar a receita exclusiva do seu bolo de chocolate, poderia utilizar: Bolo de chocolate molhadinho: receita rápida da Nome da Empresa

Quantidade de Caracteres

Você notou, na imagem ilustrativa que mostrei acima, que o espaço para apresentação do título é limitado.

Por isso, procure escrever títulos que não ultrapassem 68 caracteres, mas tome cuidado para não fazer um título curto demais. Eu recomendo que tenha 50 caracteres no mínimo, assim garantimos que você vai pensar nele com carinho.

Sopa de Letrinhas ou Manchetes?

Não adianta colocar palavras-chave aleatoriamente. Isso pode até ajudar o SEO, mas não atrairá em nada o usuário. Lembre-se que é preciso agradar os dois públicos: usuário E Google.

Escreva títulos atraentes e clicáveis, que chamem a atenção do usuário, instigue, provoque. Não force a repetição da palavra-chave, ela precisa aparecer de forma natural. Criatividade, aqui, é tudo!

2. Meta Tags

Meta tag é um comando na linha de código html de uma página web, que tem como objetivo passar instruções a programas externos, ou até mesmo trazer informações de autoria, por exemplo.

Para SEO, algumas meta tags são mais relevantes, pois ajudam a informar o motor de busca sobre o conteúdo daquela página, como o title (que já falamos), description, keywords e robots.

O Google tem um artigo em sua página de ajuda que pode ser útil para complementar essa informação.

Meta Description

A meta description é o texto que aparece no resultado da busca, como um “resumo” daquele página.

Quando não está definida, o Google apresenta algum texto da página, o que nem sempre é bom. Se o texto for muito longo, somente o começo irá aparecer, sendo finalizado com (…).

Um site com um bom trabalho de SEO jamais terá (…) ao final de sua descrição. Isto porque terá implementado uma boa meta description, utilizando a palavra-chave e respeitando o limite de 156 caracteres.

Meta Keywords

Anos atrás, os buscadores usavam a meta keywords para entenderem quais os termos abordados naquele site. Com isso, algumas empresas começaram a criar meta keywords com inúmeras variações, na tentativa de alavancar o seu posicionamento.

Funcionou, mas esse comportamento acabou prejudicando a experiência do usuário, que recebia como resultados páginas que, muitas vezes, não ofereciam realmente a solução para o seu problema.

Desde então, essa meta deixou de ser considerada pelo Google e a sua criação não faz mais sentido.

Mas olha a dica: você pode usá-la como forma de investigar as palavras dos seus concorrentes, já que muitos ainda mantêm essa tag presente no código.

Faça isso clicando com o botão direito do mouse, depois em “Inspecionar Página” ou “Exibir código fonte” (ou algum termo do gênero – pode variar conforme o seu navegador).

Ao abrir a aba com o código, pesquise por “meta” e veja quais estão especificadas. Anote e, se fizer sentido, tente usá-las a seu favor, incorporando aos seus conteúdos e campanhas.

Meta Robots

Essa meta tag foi criada a fim de passar instruções específicas para os robôs de busca, como parâmetros para indexação, exibição, utilização de cache, entre outros.

Parâmetros de indexação também podem ser feitos com o arquivo robots.txt, que deverá ser enviado ao Google através da ferramenta para web developers, Google Search Console.

Meta Tags de Qualidade

Se você chegou até este ponto da leitura, já deve ter entendido uma premissa básica, que fiz questão de repetir muitas vezes (e já peço desculpas, mas ainda reforçarei ela em outros momentos): SEO se faz para os motores de busca e para as pessoas.

Os dois lados devem ser bem atendidos, e é isso que define a qualidade de uma meta tag.

De um lado, temos o usuário. Para ele, o texto da meta tag precisa ser atraente, chamativo, despertar o interesse e a curiosidade.

Com doses de criatividade, algum talento para redação e muito estudo, como a leitura do meu guia para escrever títulos poderosos, você consegue chegar lá!

De outro, temos o buscador. Para ele, você precisa escolher carinhosamente a palavra-chave principal, aquela que resume o conteúdo da página e pela qual você faz questão de ser encontrado.

Leve os dois lados em consideração, e pronto. Simples assim!

Meta Tags: Quantidade

Menos é mais, já dizia alguém do segmento da Moda ou Arquitetura (ou os dois!).

Nas meta tags a regra é a mesma, mas quando falamos de caracteres.

Respeitar o limite de caracteres é essencial para transmitir a mensagem completa na listagem de resultados e para evitar ter sua página compreendida como um spam.

Evite, também, o uso repetitivo da palavra-chave. Como o espaço para redação é curto, é muito improvável que você construa um texto de qualidade com uma repetição excessiva.

3. Tags de título ou cabeçalho – Html Tags: H1 – H6

Uma estrutura baseada no significado do conteúdo de cada seção auxilia na compreensão daquela página, na acessibilidade (para deficientes visuais, por exemplo) e no entendimento dos buscadores.

É uma forma de hierarquizar os conteúdos baseados na sua importância, e é requisito fundamental, principalmente em casos de textos muito extensos.

Se você já mexeu com Word alguma vez, talvez me entenda melhor: as tags h1, h2, h3…(elas vão até o h6), funcionam como “estilos” para títulos, subtítulos, etc. É exatamente o que você faz em um documento de texto antes de gerar um sumário automático.

Uso Correto de Heading Tags

Como existem 6 níveis de tag, e elas têm uma representação de hierarquia, podemos concluir que a tag h1 é a mais importante e a h6, a menos importante.

Para usar corretamente as tags, leve em consideração estas 5 dicas:

  1. Escreva somente uma tag h1 por página. Mais de uma tag h1 não confunde o buscador, mas vai diluir a força das palavras, que poderia ficar concentrada.
  2. A tag h2 tem tido uma relevância cada vez maior para os buscadores. Dê atenção para a qualidade dos subtítulos, trabalhando com palavras-chave e termos complementares.
  3. Respeite a hierarquia. Via de regra, a ordem deve ser sempre a partir da mais importante para a menos importante. Evite pular ou inverter.
  4. A tag h1 deve ficar sempre no mais alto da página. Por ser a principal, é natural que você utilize como uma abertura do conteúdo. Se você usa WordPress, essa tag será sempre o título.
  5. Formate a tag h1 de forma que fique com mais destaque visual que o restante. A Searchmetrics fez um estudo impressionante e descobriu que o maior impacto da tag h1 não era a tag, mas sim a maneira como estava formatada!

4. Palavras-Chave – Conteúdo e URLs

Já falei muito, até aqui, sobre a utilização de palavras-chave para a otimização do seu site. Acredito que você já consegue imaginar do que se trata e qual a sua importância.

No marketing digital, a palavra-chave é o termo que o usuário vai utilizar durante a sua busca no Google (ou em qualquer outro buscador, claro).

Agora pense comigo: a pessoa busca alguma coisa com o objetivo de resolver um problema. Certo?

Se você entende esse problema e pode resolvê-lo, você precisa ser encontrado por essa pessoa.

É aí que a palavra-chave ganha vida. Quando você consegue utilizar as palavras e termos buscados pelo usuário, você se torna a resposta para aquele problema. O remédio daquela ferida.

Tem dois momentos que você precisa, obrigatoriamente, trabalhar bem a sua palavra-chave, além de meta tags e título, já citados anteriormente: as urls do seu site; e o conteúdo, em si.

É óbvio, mas este é um trabalho que exige um grande envolvimento e dedicação. No entanto, confie em mim: é recompensador!

Desenvolvimento do Conteúdo

Houve um tempo em que apenas um bom conteúdo era o suficiente para gerar negócios. Hoje, já existem muitos outros critérios, mas este ainda é um ponto de partida e prestar atenção nisso pode te render bons resultados.

A maioria dos usuários prefere encontrar empresas através de artigos relevantes, em vez de anúncios, segundo pesquisa do Hubspot. Por isso, conteúdo relevante e frequente é a melhor maneira de gerar tráfego para o seu site.

Mas criar um bom conteúdo não é fácil, exige muito esforço e pode até dar aquela preguiça inicial. Para ajudar evitar a procrastinação, o Okdork publicou um ótimo guia SEO sobre como criar um bom conteúdo com base no que outros fizeram.

Se você já tem algumas ideias e diretrizes, e um pouco de domínio nessa arte da escrita, vale a pena refletir por um tempo e então encontrar um título atraente para começar.

Mesmo que seja um campo novo a ser explorado por você, é possível chegar a textos de qualidade apenas se comprometendo a criar o hábito de escrever diariamente, e aos poucos ir incrementando.

Ao planejar o seu conteúdo, verifique se você incluiu todos os ingredientes importantes para um ótimo conteúdo no seu post.

A palavra-chave é item fundamental e deve ser bem planejada, para uma inserção natural e que faça sentido. Encher de palavra-chave não é mais o ideal nos dias de hoje.

O Google tem ficado mais esperto com o passar dos anos. Acumular sua palavra-chave o máximo possível no texto vai afetar negativamente seus rankings, ao invés de melhorá-los.

Com as atualizações e evoluções dos robôs de motores de busca, o uso de palavras-chave diz muito mais respeito sobre semântica. O Google ficou muito bom em interpretar o significado do uso de palavras-chave pelos perfis dos pesquisadores.

Ele não olha somente para sua palavra-chave, mas olha também os sinônimos dela, para entender o que você quis dizer quando digitou, por exemplo, “five guys nyc”.

O Google vai entender que você possivelmente não está procurando por 5 homens, mas sim pela cadeia de fast-food “Five Guys, Burgers & Fries”.

Ele entende isso pois é capaz de analisar buscas similares que talvez incluíam as palavras-chave “burgers” e “fries”. É assustador e maravilhoso ao mesmo tempo!

Contanto que você tenha certeza que sua palavra-chave aparece em lugares estratégicos (como títulos, URL e meta tags), mencioná-las milhares de vezes no seu texto é, além de redundante e chato, prejudicial.

Foque no leitor e integre sua palavra-chave algumas vezes, naturalmente, sem grandes esforços. Busque, também, usar termos relacionados, considerando esses cruzamentos de informações que, hoje, o Google é capaz de fazer.

A utilização de uma boa estratégia, pensando claramente em seu objetivo, é o primeiro passo para começar a obter ganhos reais com o marketing de conteúdo.

Otimização de URLs

Incluir suas palavras-chave específicas na URL do seu post é algo que não pode deixar de ser feito. Você não pode desperdiçar esse ponto de SEO.

Talvez seja preciso mudar a estrutura dos seus permalinks no WordPress, e você certamente deve manter seus usuários em mente, mas não deixe de criar URLs otimizadas!

Tenho uma lista de 5 passos que podem ajudar você a criar um checklist para direcionar o seu planejamento de URLs:

  1. Use URLs curtas para melhor assimilação.
  2. Utilize a palavra-chave na URL. Se possível, crie páginas individuais para todas as palavras-chaves que possam ser relevantes para o seu negócio.
  3. Quando precisar criar URLs mais longas, com mais de uma palavra, utilize o hífen para separação entre elas. O Google interpreta o hífen como um espaço em branco, e cada palavra garante o seu valor.
  4. Verifique se existem URLs parametrizadas que geram duplicação de conteúdo. Se for o caso, utilize a tag canonical para informar ao Google que ambas páginas tratam-se do mesmo assunto, e evite penalizações.
  5. Cuidado ao mudar suas URLs! Sempre faça redirecionamentos 301 ou 302, para não perder uma relevância já conquistada.

5. Atributo Alt de Tags de Imagem

Sabe quando você abre um site e, por algum motivo, as imagens não carregam?

Ou quando você busca um termo no Google, e algumas imagens aparecem relacionadas a este termo?

Já parou para pensar em como o Google faz para interpretar as imagens, se os robôs são incapazes de ler figuras? Bem, a resposta está no subtítulo desta seção: a tag alt.

A função principal da tag alt é ser, para a imagem, o que a meta description é para a página: um resumo descritivo sobre aquele objeto.

Para os buscadores, é eficiente na medida em que informa o conteúdo daquela figura; e para o usuário, é importante para que ele tenha conhecimento do teor da imagem, nos casos em que ela não renderizar.

O texto alternativo (alt) é também bastante útil para questões de acessibilidade, permitindo que deficientes visuais, por exemplo, possam saber que naquele local há uma figura que trata do assunto “x”.

Assim como as outras meta tags apresentadas, ela é um comando inserido no código html da página. Se você utiliza WordPress, é ainda mais fácil: basta completar o texto alternativo na hora que for inserir a imagem no seu conteúdo.

6. Linkagem Interna

linkagem interna é a prática de se criar textos âncoras que direcionam para outras páginas do seu próprio site ou blog.

Eu fiz isso diversas vezes no decorrer deste texto.

Essa técnica é importante para mostrar ao Google a profundidade do seu site, aumentando o seu PageRank e melhorando a relevância das páginas internas.

Um dos erros cometidos é o grande esforço em melhorar a classificação da página inicial, e esquecer de todas as outras.

Se o seu conteúdo tiver vários links internos, o rastreamento acontecerá mais rápido, e a indexação também. Com isso, você potencializa, ainda, a criação de backlinks para páginas variadas. Ter backlinks em excesso apontando para a home é ruim para SEO.

Ao melhorar a classificação de várias páginas do seu site, você vai melhorar o valor de SEO e subir seu posicionamento nas páginas de busca.

Eu explico tudo sobre links internos, textos âncoras e os potenciais ganhos com essa prática neste post: O Guia do Neil Patel para Links Internos.

Recomendo que você pesquise a fundo todos os assuntos abordados e comece o quanto antes a repensar a sua estratégia para SEO On Page.

Fatores Off-Page

O SEO Off Page é a forma principal de se conquistar autoridade, um dos critérios fundamentais para o bom posicionamento através da otimização para motores de busca.

Ele consiste no planejamento e criação de backlinks, ou seja, links em outros sites e plataformas que apontam para o seu, como referências.

É, provavelmente, o mais simples e o mais complicado ao mesmo tempo, pois depende de uma rede de parceiros, estratégias de relacionamento e grande dedicação em buscas e análises dos melhores sites para obtenção de links de entrada.

Importante reforçar que o Google, após diversas atualizações dos seus algoritmos, passou a avaliar também a qualidade dos sites de referência. Portanto, é preciso muita atenção para construir backlinks relevantes.

Se você quer ter uma visão geral, considere dar uma olhada no ótimo infográfico do Shane Barker.

1. Quantidade de Links de Entrada (Inbound Links)

Qualidade é melhor que quantidade, é verdade. Mas o número de links de referência que apontam para o seu site ainda é, sim, muito importante. Tanto que você precisa, ao longo do tempo, buscar construir backlinks de qualidade e em grande escala.

2. Popularidade Global dos Links para o Seu Site

Quando o seu site recebe links de apontamento de milhares de outros sites, o Google entende que, muito provavelmente, o seu site tem alguma relevância.

A popularidade é um critério importante, e aqui a quantidade de links em páginas variadas é o que vai ajudar a dizer se o seu site é ou não popular. Viu como quantidade importa?

É por isso que o trabalho de criação de links nunca pode ficar estagnado, você precisa investir tempo para ser popular e conseguir ampliar a sua variedade de backlinks.

Lembrando, claro, que como a qualidade é um fator crucial de SEO, esses links precisam aparecer em conteúdos que tenham a ver com o seu. Se for diferente disso, você estará fazendo spam, puro e simples.

3. Qualidade dos Links de Entrada

Você viu que eu disse, antes, que qualidade é melhor do que quantidade. Embora a quantidade ainda seja importante, qualidade, hoje, é tudo.

qualidade dos seus links importa muito mais do que a quantidade que você tem. Isso porque o Google aprendeu a analisar a relevância dos sites onde estão presentes os backlinks, para estancar o mau uso da técnica e o número de “fraudes”.

Infelizmente, muitos profissionais utilizam-se de estratégias que visam burlar o algoritmo dos buscadores, ao invés de, realmente, trabalhar um SEO de valor.

Construir backlinks de qualidade diz respeito a contatar a fonte correta e oferecer algo em troca de uma conexão sólida, e eu vou te mostrar várias maneiras de fazer isto no nosso guia avançado de link building.

4. Relacionamento de Conteúdos

Muito se fala em qualidade de link, mas nem sempre fica claro. O que é qualidade?

Bem, sabemos que as páginas têm pontuações de PageRank, que são úteis para avaliar sua relevância. Também existem critérios de autoridade, popularidade e outros. Mas o que valida um link para sua página como “qualificado”, é a relação dos conteúdos.

Se o seu blog ou site fala de crianças, podem aparecer links para o seu conteúdo em sites sobre educação infantil, nutrição, roupas para bebês ou loja de brinquedos.

Mas não faria sentido uma página sobre cigarro, por exemplo, criar um link para o seu, pois não tem nenhuma relação de conteúdo.

Por isso vale a pena um trabalho de pesquisa e planejamento na hora de criar uma estratégia de backlinks.

5. Taxa de Aquisição de Links

Você precisa monitorar com uma certa frequência a quantidade de links que apontam para o seu site.

Sim, ter vários links é bom para o seu PageRank, mas se este número for absurdamente alto (e dependendo de onde estão vindo), pode ser um sinal de alerta para os crawlers dos motores de busca.

Link Spikes

Se você seguir o meu conselho acima, você irá observar que, eventualmente, acontecerão alguns picos na taxa de aquisição de link. O nome disso é link spike.

Veja um exemplo:

Nem sempre um link spike será passível de punição. Vai depender do tipo e do seu porquê.

Por exemplo, se a sua empresa oferece um serviço ou produto sazonal, é normal que os backlinks aumentem no período de maior procura. Então, tudo bem. Assim pode!

Mas o Google tem tomado muito cuidado com as más práticas, e tem evoluído muito seu algoritmo a fim de impedir esse tipo de estratégia. Se você tem muitos links em sites que nada tem a ver com o seu, cuidado!

Causas de Link Spikes

O aumento repentino na taxa de aquisição de links pode se dar por:

  • Links Pagos
  • Link Bait
  • Notícias
  • Comportamento

Como eu já alertei, se você tem muitos links em sites com conteúdos irrelevantes para o seu negócio, ou mesmo pequenos sites com baixo PageRank, pode ser sinal de compra de links, e isso não é nada bom para o SEO Google.

Link bait é aquele link isca, focado no clique. É uma boa estratégia quando bem trabalhado, mas muitos sites mal intencionados utilizam link bait, e você pode ser confundido com eles se não ficar atento com o seu conteúdo.

Lembre-se que o usuário precisa vir em primeiro lugar. É por isso que links spikes causados por notícias ou pelo comportamento, não oferecem qualquer prejuízo a sua classificação.

Se o usuário compartilhar sua página é porque aquele assunto é relevante para ele, ele gostou. E isso é ótimo!

6. Links Recíprocos

Digamos que você tem uma empresa, e no site da empresa você decide colocar seus clientes, com a marca de cada e o link para o site deles. Alguns desses clientes podem querer também criar uma página de “parceiros”, e linkar para o seu site.

Este é o link recíproco e é um dos jeitos mais simples de se conseguir backlinks. Mas, como tudo em SEO, é preciso atenção.

O que são Links Recíprocos?

Acredito que o “recíproco” já explica bastante coisa. O link recíproco é quando eu aponto um link para o seu site, e você aponta um link para o meu.

Como no exemplo anterior, é natural acontecer entre parceiros comerciais, e se fizer sentido, tudo bem. Mas tem que fazer sentido.

Cuidado com Links Recíprocos

As search engines costumam desvalorizar os links recíprocos, porque podem entender como uma manipulação. As chamadas “link farms” são sites que linkam entre si, ou um conjunto de sites linkando todos para a mesma página.

Portanto, nunca tenha o link recíproco como estratégia única. Procure dividir entre recíprocos e links normais, de forma natural. Eles são úteis e podem complementar o conteúdo para o seu usuário, mas precisa ter um porquê.

Não tem uma quantidade limite para utilização. Matt Cutts, engenheiro de software do Google, alertou para o uso excessivo de links recíprocos, mas depende de você ter bom senso sobre o que seria “excessivo”.

Valide seus Links Recíprocos

Aos poucos estão reduzindo o número de alianças para troca de links, muito comuns anos atrás. Acredito que as empresas estão entendendo que de nada adianta, já que essa prática não oferece valor.

Lembre-se que o seu usuário é importante. Por isso, antes de negociar um link recíproco, pense se isso vai ser útil para o usuário. Faça uma autoavaliação: se você não precisasse de links para o SEO, você faria aquele link?

Se a resposta for não, você já sabe o que deve fazer, certo?

O link é uma recomendação. Se você não recomenda a página ou ela não vai agregar em nada, deixe de lado. Vale mais a pena focar seu tempo em algo que realmente traga algum valor para o seu usuário e, consequentemente, para o seu site.

7. Número de Links em uma Página

Links são importantes. Aprendemos isso. É bom para o usuário e é bom também para o Google. Mas tem um termo muito discutido que deixa dúvida sobre alguns entendimentos: vazamento de PageRank.

Na verdade, o PageRank de uma página tem uma parte distribuída entre os links dessa página. Por isso chamam de “vazamento”. É o fato de uma página “passar” PageRank para outra.

Se você utiliza muitos links externos, você está “mandando para fora” parte do PageRank. Mas isso não significa que o seu PageRank vai reduzir, apenas que você está retirando força das suas páginas internas.

Um link para uma página com poucos links é mais valioso do que um link para uma página que tem vários links, justamente por isso. A página pode ganhar um bom link de uma outra importante, mas de nada vai adiantar se ela distribuir isso com diversos links externos.

8. Endereços IP

Vou dar uma complicada na sua vida agora.

Eu sei que acabei de dizer que muitos links externos acabam fazendo as páginas internas perderam força. Mas veja bem, se as coisas em SEO fossem tão simples, não precisaríamos de tanto estudo, não é?

É preciso encontrar um bom equilíbrio entre links externos e internos.

Muitos links com o mesmo endereço de IP (ou semelhantes), são interpretados como projetos de um mesmo servidor e, portanto, do mesmo dono.

Imagine que seria você sempre linkando para você mesmo, sem trazer outras fontes, outros conteúdos complementares. Aos olhos do Google, isso significa que sua página não é relevante e não tem autoridade. Portanto, não precisa ficar bem posicionada.

Pesquisa de Palavras-Chave

Fazer, antes de tudo, uma pesquisa de palavra-chave é parte crucial para o bom conteúdo.

Como você vai precisar incluí-la no título e no decorrer do artigo, é preciso escolher qual será a palavra principal, antes de começar a escrever.

Fora todos os fatores de SEO on-page, esse é o que você deveria gastar mais tempo para aprender. E para isso é muito simples, o guia definitivo de busca de palavra-chave do Backlinko te ensina.

Tem uma razão para termos investido tempo juntando os 40 melhores posts de busca por palavra-chave no KISSmetrics, e assim que você entender a importância desta etapa, aposto que será incapaz de pensar em conteúdo sem pensar em palavra-chave.

1. Ferramentas para Pesquisa de Palavras-Chave

Geralmente o empreendedor ou o profissional de marketing sabem bem quais são as palavras relevantes para o negócio. Mas será que elas correspondem ao comportamento do usuário?

Com a abordagem correta, é possível focar em um público segmentado e com real potencial de conversão.

Para você começar, vou apresentar três principais ferramentas de SEO que vão ajudar a entender as tendências de busca, e onde você poderá aprender mais sobre as palavras dos seus concorrentes.

Google Keyword Planner ou o antigo Keyword External Tool

Essa ferramenta, vinculada ao Google Adwords, é um bom pontapé inicial. Fácil, simples e que vai fornecer os resultados que você precisa.

Com o Google Keyword Planner você pode pesquisar termos alternativos para a sua palavra-chave. Selecione as palavras-chave de cauda longa, pois são fundamentais para uma boa segmentação e ranqueamento.

Aproveite para espionar os concorrentes. Você pode fazer pesquisas utilizando as URLs dos sites deles. Fácil, né?

A ferramenta é gratuita e vai ser uma boa base para você começar a planejar suas palavras-chave para sua estratégia de SEO.

Google Trends

Google Trends é uma ferramenta do Google que traz os termos mais populares buscados.

É uma boa ferramenta para entender a tendência do consumidor, e pode ser muito útil na hora de decidir sobre qual assunto escrever.

Você pode pesquisar por termos específicos, filtrar por região e alterar o período de tempo da busca. Com isso, tem acesso a muitas informações que podem ser bastante estratégicas para o seu marketing de conteúdo.

Utilize essas informações para extrair títulos que respondam exatamente àquelas perguntas, por exemplo, e você já estará à frente de empresas que não se preocupam com o comportamento do usuário.

Google Suggest

Não é uma ferramenta, mas uma funcionalidade do próprio Google. Se tem algo simples de ser feito, é isso!

Sabe quando você digita no Google alguma coisa, e conforme você vai digitando abre uma lista de sugestões logo abaixo? Ou, ainda, lá no final da página dos resultados, aquela caixinha que diz “Pesquisas relacionadas a (…)”?

Então: são ideias de busca baseadas nos termos que estão sendo mais pesquisados no momento. Fatores como localização e idioma influenciam nas sugestões.

Link Building

Link Building é o processo de construção de links, tanto internos quanto externos, visando uma melhor classificação nos motores de busca.

A construção de links é uma das mais importantes estratégias de SEO, pois é uma forma que os buscadores utilizam para encontrar novos sites e conteúdos, além de avaliar a relevância dessas páginas.

O trabalho de Link Building não é, e nem deve ser, o único esforço para uma boa otimização. Mas é através dele que o Google mede a confiança, a popularidade e a autoridade de um site – e isso é de extrema importância se você quer obter bons resultados.

1. Link Building: Por Onde Começar?

Planejamento é essencial. Por isso, antes de mais nada, pare e reflita sobre sua estratégia:

Qual o seu objetivo? Quais são suas palavras-chave? Quais os sites que são referência no seu segmento, que poderiam ser parceiros? Quais são os backlinks dos seus concorrentes?

Faça uma pesquisa para avaliar os sites que poderiam ser do seu interesse e avalie a qualidade destes sites. Então, a partir daí, você pode começar a pensar em cada etapa da sua estratégia de Link Building.

Vou falar de cada uma delas a seguir, mas você pode ler este conteúdo completo sobre construção de links da Moz.

Linkagem Interna

Uma técnica de SEO On Page, a linkagem interna é a ligação entre páginas de um mesmo site através do link. Ao linkar uma página você fala pro Google como são relevantes as páginas do seu site, e como ele é profundo de conteúdo.

Mas é preciso fazer uma análise criteriosa. Links para páginas que não tem valor, não servem de nada, nem para o Google nem para o usuário.

Com um bom planejamento, você pode permitir que o usuário percorra um caminho lógico e repleto de conteúdo qualificado. Além de ajudar a impulsionar sua estratégia de link building, ainda aumenta a permanência do usuário no seu site e reduz a taxa de rejeição.

O Hubspot dá dicas excelentes sobre estratégia de links internos em seu e-bookque podem ajudar você a começar este trabalho.

Semântica de Links

Construir links tem tudo a ver com semântica. O Google quer ser capaz de mapear da melhor maneira as associações entre a busca e o conteúdo, para que ele possa entregar um resultado personalizado e eficaz.

Por isso, trabalhar bem os seus textos âncoras vai ajudar os crawlers dos motores de busca a fazer associações corretamente.

O texto âncora é o texto usado quando outros sites linkam para você e sim, isso importa. A diferenciação entre os tipos de texto âncora é a questão principal, mas uma boa regra de ouro é:

Quanto mais natural seu texto soar, melhor.

Aqui está um exemplo: Você poderia conectar a um guia de melhores práticas de texto âncora linkando a frase “clique aqui” ou mencionando isso durante sua escrita (como eu fiz na primeira parte desta frase).

A segunda opção não agrega valor semântico, enquanto a primeira já deixa claro sobre qual assunto aquele link se refere.

Outro ponto semântico a ser observado é a própria URL do link. Uma URL cheia de números e caracteres aleatórios não tem nada de semântico, e por isso não vai ter nenhum significado.

2. Links Externos ou Backlinks

Os links externos, mais conhecidos como “backlinks” pelos profissionais de SEO marketing digital, são links recebidos por um determinado site ou uma página na web.

Quanto mais importante for o site que gera um link para o seu, melhor será para que o seu site consiga uma boa classificação no Google.

Analisar links já existentes

É muito importante que você examine os seus backlinks. Se você tem um site novo, talvez esta etapa não faça sentido, pois possivelmente não existam links apontando para ele.

Mas se você já vem trabalhando o seu conteúdo há um tempo, você já deve ter conquistado alguns backlinks, e precisa saber se eles são bons, ruins ou neutros.

Existem diversas ferramentas para ajudar você nessa busca, e neste post eu apresento 9 delas que podem realmente ser úteis para sua análise de links existentes.

Criar conteúdo que atraia links

Você sabia que mais de 2 milhões de posts de blog são publicados diariamente?

A construção de backlinks pode ser estressante, mas fica mais fácil quando você se concentra em criar conteúdos compartilháveis. As pessoas recomendam aquilo que elas adoram!

Tem dois tipos de conteúdo que atraem muitos compartilhamentos e eu sugiro que você experimente:

  • Infográficos: as pessoas adoram infográficos. Não é a coisa mais simples do mundo, porque demanda algum conhecimento de criação, mas aposte nisso que você não vai se arrepender.
  • Listas: o neuromarketing deve explicar isso, mas por algum motivo as listas e títulos com números têm uma taxa de clique e compartilhamento altíssimos!

 Técnicas de Linkbait

Link Bait significa, em português, “isca para link”. Acho que já deu para pescar o que isso quer dizer, com o perdão do trocadilho.

A técnica consiste em criar atrativos para que as pessoas façam links para os seus sites. É a união de conhecimentos de SEO, que otimiza a página “isca”, com SEM, que agrega com títulos poderosos e sabe aproveitar os assuntos do momento.

Encontrar a isca nem sempre é tão fácil e você poderá ter milhares de tentativas frustradas. É importante estar atento ao que acontece no seu segmento de negócio, no perfil do seu público, e sempre – SEMPRE – aproveitar o timing.

É mais fácil ter sucesso se o assunto for algo fresco, recente. É preciso saber aproveitar as oportunidades, pois tudo na internet é efêmero.

Link Bait de Informação

É um link que oferece algo útil e informativo para o usuário, como um tutorial. Uma boa redação com uso de palavras como “dicas”, “tutorial” ou até mesmo a criação de listas podem lhe ajudar a atrair cliques para o seu conteúdo.

Link Bait de Novidades

Com a internet, novidades surgem e se espalham com rapidez. Ficar atento para aproveitar a oportunidade pode fazer com o que o seu conteúdo seja muito compartilhado. Incluir opiniões e comentários são importantes para chamar atenção e ajudar a diferenciar de outras publicações sobre o mesmo assunto.

Link Bait de Humor

Brasil é o País dos memes e muitas empresas aproveitam isso para divertir seu público (e às vezes rir de si mesma). Vídeos, gifs, imagens ou testes divertidos, além de ser muito compartilhado, pode gerar simpatia.

Link Bait por Controvérsia

Links polêmicos podem ser arriscados, mas dependendo de como são tratados (e do segmento do seu negócio), podem ser uma boa estratégia. Apenas tome cuidado para que o conteúdo esteja alinhado com o posicionamento da sua empresa.

Link Baits de Pessoas Famosas

As pessoas gostam de saber da vida de famosos. Criar conteúdos sobre personalidades, com títulos atrativos, são uma ótima forma de gerar tráfego, mas, de novo, tudo depende do seu negócio. Se não estiver alinhado com o seu posicionamento e marca, não faz sentido.

 Utilizar assessoria de imprensa

Guest posts é um tipo de conteúdo que costuma atrair muitos cliques e muitos compartilhamentos.

Produzir conteúdo relevante como convidado em sites com autoridade e portais famosos, ou convidar profissionais especializados para participar do seu (gerando links recíprocos), é uma estratégia bastante eficaz de link building.

Não esqueça de, também, incluir links para seu site nos releases de imprensa e matérias editoriais.

3. Link Building: Precauções

Tenha cuidado com as parcerias que você pretende fechar na busca pela aquisição de links. Diversos sites pequenos oferecem troca de links apenas como distribuidores, sem conteúdo de qualidade. Não adianta sair colando link em qualquer lugar, certo?

Existe um esforço muito grande do Google para evitar más práticas como essa, e se você acabar caindo na tentação, poderá ser punido. Assim como na vida, para o SEO também é válida a máxima “desconfie do que parece fácil”.

Black Hat SEO

O lado negro da força de SEO, que visa o ganho financeiro rápido ao invés da construção de um legado a longo prazo, é chamado de Black Hat SEO.

Esse tipo de foco visa otimizar conteúdo somente para os motores de busca, sem considerar os usuários de forma alguma – e você já deve estar cansado de ler o quanto o usuário é importante!

Com as constantes atualizações dos critérios de avaliação do Google, essa abordagem tem resultado, cada vez mais, em páginas de baixa qualidade, que na maioria das vezes são banidas rapidamente.

É possível ganhar algum dinheiro em pouco tempo, mas você será continuamente bloqueado pelas atualizações dos mecanismos de busca e terá que arrumar novos meios de burlar as regras.

Melhor seria investir esse tempo para aprender a fazer a coisa bem-feita, não é mesmo?

O que me leva a introduzir o conceito de White Hat SEO, que, ao contrário do Black Hat, é o jeito de construir um negócio online sustentável.

Se você faz SEO dessa maneira, você focará no seu público e buscará fornecer o melhor conteúdo possível, jogando de acordo com as regras do SEO otimização para motores de busca.

A Inbound Marketing Inc. fez um bom trabalho explicando a diferença.

Não é preciso dizer que eu vou, sempre, defender as estratégias para se fazer o White Hat SEO. Isto porque busco resultados a longo prazo, sustentáveis.

Mas acho importante que você conheça os dois lados, até para ser capaz de reconhecer as boas e más práticas.

Nesta etapa do post você vai aprender um pouco mais sobre a técnica de SEO Black Hat – que, é importante repetir, eu não recomendo!

1. Histórico Black Hat

O termo Black Hat começou a surgir em 2004, mas foi em 2006 que as buscas pelo assunto aumentaram muito.

Muitas empresas, ao entenderem a importância do SEO para os seus negócios, começaram a fazer spamdexing, na tentativa de melhorar rapidamente seu posicionamento nos motores de busca.

Spamdexing é a tentativa de promoção de uma página com conteúdo irrelevante através de técnicas que burlam as regras e abusam dos algoritmos dos buscadores.

Em Fevereiro de 2006, empresas como a BMW Germany foram punidas pelo uso desse tipo de prática. É possível que nessa época muitas empresas tenham sofrido punições, o que explica o aumento das buscas pelo termo Black Hat SEO.

2. Técnicas de SEO Black Hat

Vou contar para você algumas técnicas SEO utilizadas. Elas podem mudar com uma certa frequência, já que os algoritmos do Google sofrem constantes atualizações para impedir que empresas burlem as boas práticas de SEO.

Mas eu, mesmo, já cometi o erro de fazer coisas absurdas em busca de ganhos rápidos. Eu era jovem e muito criativo, e embora não trabalhe mais da mesma forma, aprendi muito com os feitos do passado.

Você pode ler as 7 táticas absurdas que utilizei e tentar extrair ideias para converter o black hat em white hat, e construir negócios sustentáveis.

Keyword Stuffing

Esta é uma técnica white hat mal implementada. É o uso abusivo de palavra-chave que, já falamos antes, é prejudicial para o Google e horrível para o usuário.

Já viu sites que usam, no título da página, uma porção de palavras aleatórias e, até, repetidas? Ou textos que a cada parágrafo repete a mesma palavra milhares de vezes?

Isso é o keywords stuffing e os motores de busca identificam a prática como spam. Ou seja: não tente.

Texto Escondido

Pensa comigo: queremos um conteúdo relevante para o Google e para o usuário, certo?

Assim, fica claro o motivo pelo qual o texto escondido é uma técnica considerada como black hat, porque ela é exatamente o que o nome diz: um texto que fica escondido. Se fica escondido, que valor teria para o usuário?

O desenvolvedor procura esconder textos em camadas de código usando CSS. Assim, o Google “lê” o conteúdo, mas ele não existe de verdade na página.

Esse conteúdo pode ser um texto com uso abusivo de palavras-chave que, por ficar escondido, não incomoda a leitura do usuário, mas influencia os motores de busca.

Links Escondidos

Os links são importantes para definir o posicionamento de uma página, e é por isso que algumas pessoas inserem no código links escondidos com âncoras exatas, simplesmente com o objetivo de passar PageRank.

 Doorway Pages

Esta estratégia funciona assim:

Você tem um site, que pode estar mal otimizado, ter uma performance ruim, enfim, oferecer uma péssima experiência. Então, ao invés de melhorar o seu site, cria-se uma página nova, com um domínio específico utilizando a palavra-chave.

Nesta página, estarão conteúdos e uma série de links otimizados para o site verdadeiro (o ruim). Assim, você garante uma boa posição das páginas que são portas de entrada, mas fará isso enganando o Google (e o usuário!).

Cloaked Pages

Cloaked Pages é a criação de duas versões da página: uma super otimizada, independente de usuário; e outra amigável para o usuário. Aplica-se no código uma validação, pode ser por IP, para identificar aquele visitante.

Se o visitante for uma search engine (um robô), a página que será renderizada é a super otimizada, para que a indexação daquele conteúdo leve o site ao topo do ranking.

Já se for um usuário normal, ele visitará o site amigável, com conteúdo pensado para ele e que, talvez, não seja suficientemente bom para o SEO.

Link Farming

Já falei sobre link farming antes, mas vou tentar explicar melhor agora. É, em resumo, a técnica de Doorway Pages, mas com muitos conjuntos de páginas para a palavra-chave.

É uma criação em massa de links para o seu site através de conjuntos de sites que só estão ali para servir de “intermediador” entre a busca e a sua página verdadeira.

Não faz muito sentido, considerando que você pode investir o mesmo tempo para otimizar um único site – o seu -, gerando mais valor e trabalhando com conteúdo de qualidade.

Spam em Blogs e Fóruns

Esta é uma técnica que pode facilmente ser observada, porque acontece em grande volume ainda nos dias de hoje.

Visando a construção de backlinks, os black hats utilizam scripts para postar automaticamente mensagens com links para um determinado site, em comentários de fóruns, blogs e redes sociais.

Comprar Links

Outra estratégia para construção de backlinks é a compra de links, e essa é uma prática não recomendada pelo Google, a não ser que se use o atributo nofollow.

O nofollow significa que você não tem intenção de manipular o ranking com aquele link negociado. Somente este caso não é considerado black hat.

Troca de Links

Já falamos dos links recíprocos, e é exatamente sobre isso que vou tratar aqui.

Lembra que falei para ter cuidado com o uso excessivo dos links recíprocos? Bom, você faz black hat quando não tem bom senso sobre o que é “excesso”.

Embora não tenha um limite de uso de links recíprocos, é de conhecimento geral que essa não é uma prática recomendada e só deve ser feito quando fizer sentido – e sempre acompanhado de links “normais”.

Por que não aplicar Black Hat SEO?

Algumas técnicas de black hat parecem úteis, e até podem ser. Eu mesmo já fui muito criativo na busca incessante por resultados, mas admito que vale a pena fazer isso da forma certa.

Por quê? Fácil: se você faz algo para agradar somente as search engines, você não está de acordo com o objetivo do Google, que é mostrar o melhor resultado para a pesquisa de um usuário.

E é por isso que todas as técnicas de black hat SEO são passíveis de punição. Você sabe o que acontece com o tráfego de um site punido? Sugiro que não tente descobrir…

Fora que as atualizações do Google estarão sempre voltadas a impedir esse tipo de prática. Por isso, toda vez que o algoritmo sofrer alterações que impactem nas suas fraudes, você perderá posição de qualquer forma.

Punições e Filtros

Práticas ilegais podem levar à remoção completa de um site do índice do Google, podendo deixar, inclusive, de aparecer nos resultados de sites parceiros.

O Google traz um material completo para orientar quanto às boas práticas SEO, e é muito importante que você leve isso em consideração se pretende continuar vivo no ambiente online.

Se aparecer na segunda página do Google é a mesma coisa que não existir, imagine não aparecer de forma nenhuma!

1. Diretrizes do Google

Seguir as diretrizes do Google é premissa para um bom resultado, considerando que o Google é responsável por 90% das buscas no Brasil. Ao descumprir alguma das diretrizes de qualidade, o seu site poderá ser punido.

Diretrizes de Conteúdo e Design

As diretrizes de conteúdo e design focam na experiência do usuário, visando um melhor desempenho, usabilidade e acessibilidade, itens importantes para SEO.

Você pode ler sobre tudo isso no suporte do Google para webmasters, que traz as informações separadas por assunto.

Diretrizes Técnicas

As diretrizes técnicas auxiliam a indexar e a classificar o seu site.

Em resumo, elas pedem que você:

  • Ajude o Google a encontrar o seu site (arquivos robots e sitemap ajudam nisso);
  • Ajude o Google a entender suas páginas (lembra das técnicas on page?);
  • Ajude os visitantes a usar suas páginas (foco no usuário!).

Diretrizes de Qualidade

São elas que inibem as fraudes, e você encontra uma lista de práticas consideradas enganosas pelo Google. Porém, mesmo que a lista não contemple algumas possíveis estratégias fraudulentas, não significa que sejam aprovadas ou estejam livres de punições.

Podemos resumir em: pense no usuário. Se você estiver pensando em adotar uma técnica visando apenas os robôs de pesquisa, já está errado.

2. Black Hat SEO Como Fonte de Problemas

As técnicas de Black Hat SEO são consideradas pelo Google como estratégias de burlar o algoritmo.

Por não considerarem o usuário, não vão de encontro ao objetivo do Google de oferecer o melhor resultado para uma determinada pesquisa. Por isso, é considerado como uma prática ilegal.

Os sites que aplicarem as técnicas de black hat e forem identificados, poderão sofrer ações manuais do Google e punições. Você pode denunciar um site com práticas ilegais.

 3. Mas Como Funcionam as Punições?

As punições ocorrem quando o seu site tem alguma situação contrária às diretrizes exigidas pelo Google, e estão divididas entre manuais e algorítmicas.

A punição manual é quando um funcionário do Google impõe uma penalidade ao seu site. Você receberá um alerta através do painel do seu Search Console e por e-mail.

A punição algorítmica acontecem quando o Google atualiza o seu algoritmo, e isso ocorre constantemente. Como os algoritmos estão trabalhando o tempo todo, os sites que violam alguma diretriz do Google serão sempre penalizados.

Penalidade -950

Neste tipo de punição, a busca pelo domínio continua aparecendo, mas a posição nos resultados cai dramaticamente. Neste caso, são 950 posições perdidas. Isso significa que o seu site vai parar no final dos resultados, provavelmente.

No entanto, esta penalidade é aplicada somente para um grupo de palavras-chave ou páginas individuais, não para o site inteiro.

Penalidade -30

Semelhante à anterior, exceto que neste caso a posição do site cai cerca de 3 páginas. São 30 posições no ranking que você perde, daí o “-30”. Todos os seus posicionamentos caem esse número de posições, mesmo que o usuário busque pelo nome da sua empresa.

Exclusão do Índice

Essa é drástica. O Google exclui mesmo do seu índice sites que descumprirem suas normas. Isso significa que nenhuma página do site será indexada. Se você usar o comando “site:nomedosite.com.br” e não retornar nenhum resultado, significa que ou o site foi excluído, ou é muito novo e ainda não foi indexado.

4. E Como Saber Se Eu Fui Punido?

Você provavelmente irá notar uma queda grande no seu tráfego. Se isso acontecer, é bom avaliar mais a fundo. Um primeiro passo é verificar o número de páginas indexadas:

Entre no Google, e no campo de busca digite: site:seusite.com.br (substitua o domínio pela URL do seu site, claro). Vai aparecer um número de resultados, ou seja, o número de páginas indexadas.

É normal que exista uma variação, e tudo pode ser explicado com algum erro dos robôs na leitura do seu site, na hora da indexação. Você pode verificar isso na sua conta do Search Console.

Mas se não tiverem erros e ainda assim você tem poucas páginas aparecendo na busca, reveja o que pode haver de errado com elas e considere corrigir.

Outra forma de identificar uma punição é com a sua posição no ranking de busca por uma palavra-chave do seu negócio. Se você acompanha a sua posição, perceberá muito rapidamente se foi punido ao notar uma queda brusca no ranqueamento.

Verifique, também, se o seu site não está inscrito numa lista de sites suspeitos. Você pode usar o Google Safebrowsing para isso. Além de mostrar os problemas pelos quais determinado site foi parar na lista, ele ainda dá dicas de como melhorar a situação.

5. Como Evitar Estas Penalidades?

Respeitando as diretrizes. É bastante simples.

Não use as palavras-chave ou links em excesso, para não ser classificado como spam. Cuidado com conteúdos duplicados e esqueça técnicas de black hat SEO. E o mais importante: pense no usuário!

6. Como Voltar ao Google? O Pedido de Reconsideração

O pedido de reconsideração é uma solicitação para que o Google reavalie o seu site após você corrigir os problemas que geraram a punição. Nem sempre é fácil identificar o motivo pelo qual você foi punido, então analise todos os seus itens de SEO relevantes:

Title, Meta Description e H1’s

Verifique os títulos, meta description e H1’s de todas as suas páginas. Estão condizentes com o conteúdo apresentado? Não têm palavras-chave repetidas em excesso?

Conteúdo

Reavalie seu conteúdo, o uso das palavras-chave relevantes, construção dos textos âncoras e, principalmente, verifique se não existem conteúdos duplicados. Procure otimizar novamente o seu conteúdo, focando no usuário.

Meta Keywords

Caso você ainda utilize a meta keywords, revise para que não tenha exageros. Procure focar nas palavras mais relevantes para cada página, ao invés de tentar todas as versões possíveis delas.

Links

Insira o atributo “nofollow” nos links recíprocos. Se você pagou para algum site colocar links para o seu, é melhor pedir a remoção. Caso não seja possível, peça a inclusão do “nofollow”.

Black Hat

Se você foi punido é porque algo estava fora dos padrões aceitos pelo Google. Isso significa que, se você estava aplicando alguma técnica de black hat, é melhor desfazê-la neste momento, e nunca mais repetir.

Pedido de Reconsideração

Após identificar e corrigir os problemas, você pode enviar o seu pedido de reconsideração através do Google Search Console.

Neste formulário você deverá descrever todos os problemas encontrados e como você os corrigiu, além de se comprometer em não mais violar as diretrizes de qualidade.

É muito importante que você admita o erro e envie todas as informações necessárias para explicar o que aconteceu e como você resolveu o problema. São profissionais que lerão o seu pedido, então procure ser claro e atento a possíveis esquecimentos.

O tempo de avaliação pode ser de algumas semanas. Após enviar o pedido, tenha paciência e monitore o seu tráfego. Caso não volte ao normal, considere refazer o pedido, mas antes repasse novamente todos os itens, para garantir que você não deixou escapar nada.

Social Media Optimization (SMO)

Otimização para redes sociais é um assunto cada vez mais crescente e uma excelente fonte de tráfego para o seu site.

SMO vai muito além do que apenas criar links entre seu site e sua página em rede social.

Está relacionado com a interação dos usuários com o seu site, através de compartilhamentos, comentários e troca de conteúdos.

Eu fiz vários estudos de caso no Quicksprout, provando que vale a pena para o SEO investir tempo em mídia social.

Além dos indicadores sociais diretos do pesquisador, que contribuem para o ranking do site, existem outras maneiras que os bons resultados de SMO podem afetar o seu posicionamento. A popularidade é um deles.

Seja diretamente através de links, ou indiretamente por uma tentativa via RP, os indicadores sociais importam.

SEO e SMO estão cada vez mais próximos e podem ser planejados em conjunto, para objetivos em comum. As redes sociais têm grande influência na otimização para mecanismos de busca do seu site, e os dois principais fatores são:

Qualidade dos compartilhamentos

Assim como a qualidade dos backlinks, quem compartilha importa mais do que a frequência do compartilhamento. O Google reconhece pessoas influentes e quando elas compartilham seu conteúdo, este conteúdo transmitirá mais SEO do que outros concorrentes.

Você pode entrar em contato com influenciadores e convidá-los para participar da construção do seu conteúdo, com entrevistas ou publicações como convidado.

É claro que você pode ter várias celebridades virtuais que já estão interessados no seu assunto. Para descobrir quem são elas, você pode encontrar um artigo semelhante e inseri-lo em uma ferramenta chamada BuzzSumo.

Número de compartilhamentos

A medida social secundária é o número de compartilhamentos. Lançar um post viral é o sonho do profissional de marketing digital, mas é super valorizado.

O guia do Okdork sobre o que leva um artigo a ser viral te dá algumas ideias sobre o que otimizar, mas saiba que “viralizar” deve-se mais à publicação consistente de bom conteúdo.

Enquanto você não viraliza (e mesmo depois) promova seu blog como um louco.

1. Relacione-se

Se você vai estar presente em uma rede social, relacionamento não é dica, é obrigação. Participe de grupos, promova a participação do seu público em pesquisas, discussões, valorize as pessoas que trabalham com você e comemore datas especiais.

2. Saiba o Que Falam de Você e do Seu Produto

Acompanhar a presença online da sua marca é vital, estando você ou não presente na rede social. Existem muitas ferramentas que podem te ajudar a monitorar as menções de marca.

Sempre que observar pontos críticos, descubra o motivo da reclamação, demonstre preocupação e resolva o assunto.

3. Reconheça a Propaganda Positiva

Assim como quem reclama precisa de um retorno seu, quem elogia também espera (e merece) um agradecimento. As pessoas gostam de participar, e saber que a sua opinião foi importante para empresa pode ajudar na fidelização.

4. Compartilhe Sempre

Incentive o compartilhamento dos seus conteúdos. Posts compartilháveis são importantes para aumentar a sua audiência.

5. Pense nos Outros

Assim como dito no primeiro item, relacionamento é tudo. É uma rede social, afinal! Por isso, não fique falando apenas de você.

Divulgue iniciativas de outras empresas e pessoas que você admira, fale de seus parceiros, clientes, promova conteúdos qualificados de terceiros, se fizerem sentido para a sua marca.

6. Interaja

Procure interagir com todos, de elogios à críticas, por mais absurdas que elas sejam. Empatia e saber ouvir são muito importantes para a construção de uma boa imagem, e até mesmo para o desenvolvimento da empresa, com melhorias e novas ideias.

7. Dê Exclusividade

Identifique os seus “fãs”, aquele público que adora a sua marca, e trate ele com exclusividade. Informe sobre lançamentos ou novidades de antemão, envie brindes, peça opinião, demonstre interesse. Traga essas pessoas cada vez mais pra perto de você.

Local Search SEO

Lembra qual o maior objetivo do Google?

Oferecer ao usuário o melhor resultado para a sua pesquisa.

Por isso, a atualização do algoritmo, em 2014, mudou radicalmente o SEO ao considerar mais os negócios locais para o ranking, após cruzamento das buscas com resultados do Google Maps.

Considerando que já é mais frequente a utilização de aparelhos móveis para pesquisa do que de computadores desktop, é natural que a busca por negócios locais (ou próximos de você) sejam mais relevantes para o usuário.

1. Qual a Importância de Aparecer nos Resultados Locais?

Depende, varia muito de acordo com o segmento. No caso de um restaurante, por exemplo, é crucial um bom posicionamento, mas para outros tipos de empresa isso talvez não faça sentido.

No entanto, um usuário que faz uma busca local tem mais tendência à conversão do que outro que procura genericamente.

Por exemplo, se alguém pesquisa por “macarons”, pode estar buscando receita, fotos, história ou o que é. Mas se pesquisa por “macarons em São Paulo”, é provável que esse usuário queira, de fato, comprar macarons. E que ele quer comprar em São Paulo.

Então vale avaliar se o seu modelo de negócio e tipo de produto exige ou não um bom posicionamento neste tipo de busca.

2. Como aparecer Nos Resultados Locais?

Para otimizar a sua página para a busca no resultados locais, a primeira informação que você deve passar para as search engines é a sua localização. Divulgue seu endereço e telefone comercial no seu site, em local visível.

Você também pode usar o Google Local Business Center, caso tenha uma empresa física. É isso que faz você aparecer no Maps quando um usuário pesquisar pelo nome da sua empresa ou por alguma palavra-chave relevante para o seu negócio.

Este é um recurso cada vez mais utilizado para encontrar locais, endereços e números de contato, por isso é muito importante que você realize o cadastro.

No mesmo local, as pessoas podem deixar comentários e pontuações sobre a sua empresa. Incentivar as avaliações pode ser de grande valia para aumentar sua credibilidade.

Se tem um região que é muito importante para você, considere criar uma landing page específica para ela, com conteúdo otimizado conforme todas as práticas de SEO já detalhadas neste post.

Aprenda Mais Sobre SEO

Eu sou uma das maiores autoridades do mundo em SEO. Estou na internet, como vocês dizem, desde que tudo isso era mato.

Então, já produzi dezenas e dezenas de artigos e guias absurdamente completos falando sobre cada aspecto do SEO e do Google. Vou deixar logo abaixo um sumário para todos os meus artigos em português com esse tema.

Por quê? Porque quero que você também seja um especialista e porque quero ter um link building interno monstruoso.

Vamos lá?

Tenho certeza que colocando esse guia completo em prática e consultando alguns desses acima, o seu site será o campeão de audiência em seu segmento.

E Qual a Vantagem do SEO?

Depois de tudo que vimos até aqui, talvez você já seja capaz de responder essa pergunta, mas vou resumir:

Primeiro de tudo, melhor posicionamento da sua página nos resultados de busca. Com isso, você tem um aumento dos seus visitantes e um aumento de conversão (seja ela venda final ou não).

Além de ter a satisfação de ver seu conteúdo sendo mais visualizado e compartilhado, você ganha relevância e autoridade no seu segmento de atuação, tornando-se referência.

Seguindo todas as estratégias de SEO e levando em consideração as recomendações do Google, você ainda fica com um site de melhor desempenho, pois os critérios são rigorosos.

Com o SEO, você melhora a visibilidade, a credibilidade, e aumenta o seu resultado financeiro. Tudo isso com uma verba muito menor do que as mídias tradicionais exigiriam.

Não tem motivo algum para não mergulhar a fundo!

Consultoria de SEO

Você quer mais tráfego para o seu site, mas não tem certeza como fazer?

A verdade é que, mesmo lendo guias e tutoriais para entender sobre SEO, não tem como saber todos os mais de 200 fatores que o Google utiliza em seu algoritmo.

Eu mesmo não me concentro em tudo, porque é impossível! Ainda assim, consigo resultados surpreendentes porque descobri várias táticas que realmente dão resultado.

Em apenas 1 ano eu aumentei 193% do tráfego do meu site. No ranking do Google, eu não só estou em primeiro lugar para o termo “online marketing”, como também estou na segunda posição!

No Brasil também já consegui um bom posicionamento para os termos mais importantes do meu negócio, e eu nem falo português!

Se você acha os meus resultados de SEO surpreendentes, você deveria conhecer os resultados que consegui nas grandes empresas com quem já trabalhei.

O Brasil tem um grande potencial de mercado, com inúmeras oportunidades e técnicas incríveis que ainda não estão sendo utilizadas. Por isso, estou investimento meu tempo e conhecimento para ajudar empreendedores como você a gerar mais resultados.

Conheça o meu projeto no Brasil e decida se você gostaria de fazer crescer o seu negócio.

Conclusão

Eu espero que este guia tenha ajudado você a perceber que o SEO não é opcional.

Embora não seja necessário muito esforço para conseguir aplicar alguns conceitos básicos corretamente, não executar nada pode acabar com sua presença online.

Se comprometa a começar hoje. Faça sua pesquisa de palavra-chave antes de escrever seu texto e otimize o básico, como as tags de título, o uso das palavras-chave e o ajuste da sua descrição.

Comece pelo começo e não pare de estudar.

Apesar de ser simples, o SEO tem um ponto de atenção muito importante: muda, e muda o tempo todo.

Isto porque o Google atualiza constantemente os seus algoritmos. Você pode saber mais sobre isso no Guia Definitivo das Atualizações no Algoritmo do Google.

Mas não precisa desanimar. Apesar das atualizações serem muitas e muito frequentes, nem sempre têm um impacto tão grande na estratégia de SEO.

O que não pode é ficar parado na zona de conforto. Tenha em mente que este é um trabalho dinâmico e desafiador. Com um pouco de estudo, pesquisa e muita boa vontade, é possível conseguir se manter sempre à frente.

Agora, é colocar em prática todas as dicas para aproveitar cada vez mais o potencial da sua presença na web.

Depois de ler este guia, me conta: como você pretende mudar suas atitudes com relação ao SEO?

fonte: neilpatel

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